A dança oriental no Brasil
Início de Tudo
Linha do tempo
1976– Samira Mattar , Rita Bianchi e Vera Bello ( Najua ) Iniciavam pequenas apresentações de dança do ventre , com música ao vivo em festas e celebrações particulares. Através de Anuar Uchoa, e com a presença de músicos da família Mozaiek que até hoje é muito famosa no Brasil os shows passaram a acontecer em restaurantes e grandes clubes .
Conjuntos que faziam parte desta época:
Emilio Bonduk , Elias Almazar , Nabil Nage, Said Azzar e Ismaili.
A dança era propriamente um artigo de pouca divulgação mas tinha seus pontos fixos. Um deles um restaurante que já não existe há muitos anos , se tornou uma MECA para a dança em Sp , seu nome era Bier Maza- Foi o mais famoso restaurante nas décadas de 70 e 80.
Outros restaurantes que abrigavam as apresentações – Zorba o greto e Porta Aberta e também Semiramis.
Começou a ministrar aulas em 1997 e hoje juntamente com sua filha Shalimar Mattar organiza o maior festival de dança oriental do Mundo chamado Mercado Persa. Tem lugar em São Paulo uma vez ao ano sempre em abril, e traz aproximadamente 6000 pessoas para visitação em 3 dias de duração.
Madeleine Iskandarian
Nascida em 1 de setembro em Belém ,Palestina. Criada em Aleppo na Síria e em Beirute no Libano.
1957Chegada ao Brasil ( 19 anos ) – por 18 anos trabalhou como cabeleireira
1979.Iniciava sua carreira como bailarina oficialmente no restaurante Bier Maza em SP Shahrazad Sharkey. Trabalhou com músicos famosos como o alaudista Wadi Koury e o percussionista libanês Fuad Calil Haidamus – pioneiro da percussão árabe no Brasil
Também foi parte integrante do restaurante Porta Aberta, um lugar extremamente importante para a dança árabe até a decada de 90.
Foi professora de muitas brasileiras incluindo a mim ( Lulu ) que tenho apenas ela como referencia de aulas em meu país.
Sua marca reside nas mulheres que com ela aprenderam e depois compartilharam seus conhecimentos com outras. Ela vive no corpo de muitas bailarinas hoje ativas e presentes no mercado brasileiro e também exterior. Ela é o pedaço oriental que adotou o Brasil e por essa razão carrega consigo um símbolo único de representatividade em nosso pais.
80s 2ª geração
1983-Formada em ballet clássico inicialmente, se interessou por dança oriental ainda bastante jovem. Em 1983 já se apresentava nos lugares que ofereciam dança no Brasil :Porta Aberta e Khan el Khalili que neste momento tinha acabado de abrir suas portas.
Sempre teve grande carisma e foi a primeira brasileira a ingressar numa carreira internacional , tendo tido grande sucesso e desenvolvido seu trabalho por areas antes nunca tocadas por nós do Brasil
Seu roteiro internacional começou aqui na cidade do México no restaurante Adonis, onde permaneceu em um contrato por 16 meses
Depois do México sua vida ganhou rumo junto aos países árabes : num primeiro momento a costa do Marfim na Africa, em Abdjan e de lá para o Oriente Médio: Libano, Dubai , Abu Dabi, Oman Jordania , Tunísia e Siria.
Como primeira brasileira a pisar nestes lugares creio que devemos a ela a abertura do caminho para as outras brasileiras que viriam depois.
No mesmo periodo início dos anos 80 creio , Camelia, foi a primeira brasileira a se apresentar no Egito, onde permaneceu por muitos anos, tendo sucesso e sendo respeitada enormemente. Numa de minhas viagens a este país eu vi diversos outdoors que traziam o rosto dela. Um orgulho para nós fora de casa!
1983
Lulu Sabongi – Lulu from Brazil
1983- Iniciei com Shaharazad
Aulas em 1983, começando a dançar seis meses depois na casa que compartilhava com meu parceiro naquele momento. Jorge Sabongi.
Me apresentei também no Porta Aberta, mas de fato todo o meu processo de aprendizagem e desenvolvimento se deu em minha prórpria casa chamada Khan el Khalili.
Fatima Fontes |
Karima Giz – 90s |
Importante mencionar que Shahar Badri e Soraia Zaied, foram as duas primeiras professoras de minha escola, que aceitaram o desafio de estar comigo no ensino da dança em SP o que ocorreu a partir do ano de 1990 , Iniciei as aulas sozinha, e o ingresso das duas convidadas, a partir de 1994 transformaria o que era apenas uma idéia no que é hoje a maior e mais tradicional escola de dança Oriental do Brasil.
Aysha Almee 90s |
90s |
Kahina / ano 2000 |
Nesrine 2003 |
Novos nomes serão adicionados ao longo das semanas, pois preciso checar com cuidado o início da vida profissional para não cometer enganos
Conto com vcs, neste processo
Observo que estou focando a linha do tempo em SP pois é onde tenho mais contato e conheço de perto a carreira de muitas que menciono aqui
Boa noite
Lulu
Início de Tudo
Linha do tempo
1976– Samira Mattar , Rita Bianchi e Vera Bello ( Najua ) Iniciavam pequenas apresentações de dança do ventre , com música ao vivo em festas e celebrações particulares. Através de Anuar Uchoa, e com a presença de músicos da família Mozaiek que até hoje é muito famosa no Brasil os shows passaram a acontecer em restaurantes e grandes clubes .
Conjuntos que faziam parte desta época:
Emilio Bonduk , Elias Almazar , Nabil Nage, Said Azzar e Ismaili.
A dança era propriamente um artigo de pouca divulgação mas tinha seus pontos fixos. Um deles um restaurante que já não existe há muitos anos , se tornou uma MECA para a dança em Sp , seu nome era Bier Maza- Foi o mais famoso restaurante nas décadas de 70 e 80.
Outros restaurantes que abrigavam as apresentações – Zorba o greto e Porta Aberta e também Semiramis.
Começou a ministrar aulas em 1997 e hoje juntamente com sua filha Shalimar Mattar organiza o maior festival de dança oriental do Mundo chamado Mercado Persa. Tem lugar em São Paulo uma vez ao ano sempre em abril, e traz aproximadamente 6000 pessoas para visitação em 3 dias de duração.
Madeleine Iskandarian
Nascida em 1 de setembro em Belém ,Palestina. Criada em Aleppo na Síria e em Beirute no Libano.
1957Chegada ao Brasil ( 19 anos ) – por 18 anos trabalhou como cabeleireira
1979.Iniciava sua carreira como bailarina oficialmente no restaurante Bier Maza em SP Shahrazad Sharkey. Trabalhou com músicos famosos como o alaudista Wadi Koury e o percussionista libanês Fuad Calil Haidamus – pioneiro da percussão árabe no Brasil
Também foi parte integrante do restaurante Porta Aberta, um lugar extremamente importante para a dança árabe até a decada de 90.
Foi professora de muitas brasileiras incluindo a mim ( Lulu ) que tenho apenas ela como referencia de aulas em meu país.
Sua marca reside nas mulheres que com ela aprenderam e depois compartilharam seus conhecimentos com outras. Ela vive no corpo de muitas bailarinas hoje ativas e presentes no mercado brasileiro e também exterior. Ela é o pedaço oriental que adotou o Brasil e por essa razão carrega consigo um símbolo único de representatividade em nosso pais.
80s 2ª geração
1983-Formada em ballet clássico inicialmente, se interessou por dança oriental ainda bastante jovem. Em 1983 já se apresentava nos lugares que ofereciam dança no Brasil :Porta Aberta e Khan el Khalili que neste momento tinha acabado de abrir suas portas.
Sempre teve grande carisma e foi a primeira brasileira a ingressar numa carreira internacional , tendo tido grande sucesso e desenvolvido seu trabalho por areas antes nunca tocadas por nós do Brasil
Seu roteiro internacional começou aqui na cidade do México no restaurante Adonis, onde permaneceu em um contrato por 16 meses
Depois do México sua vida ganhou rumo junto aos países árabes : num primeiro momento a costa do Marfim na Africa, em Abdjan e de lá para o Oriente Médio: Libano, Dubai , Abu Dabi, Oman Jordania , Tunísia e Siria.
Como primeira brasileira a pisar nestes lugares creio que devemos a ela a abertura do caminho para as outras brasileiras que viriam depois.
No mesmo periodo início dos anos 80 creio , Camelia, foi a primeira brasileira a se apresentar no Egito, onde permaneceu por muitos anos, tendo sucesso e sendo respeitada enormemente. Numa de minhas viagens a este país eu vi diversos outdoors que traziam o rosto dela. Um orgulho para nós fora de casa!
1983
Lulu Sabongi – Lulu from Brazil
1983- Iniciei com Shaharazad
Aulas em 1983, começando a dançar seis meses depois na casa que compartilhava com meu parceiro naquele momento. Jorge Sabongi.
Me apresentei também no Porta Aberta, mas de fato todo o meu processo de aprendizagem e desenvolvimento se deu em minha prórpria casa chamada Khan el Khalili.
Fatima Fontes |
Karima Giz – 90s |
Importante mencionar que Shahar Badri e Soraia Zaied, foram as duas primeiras professoras de minha escola, que aceitaram o desafio de estar comigo no ensino da dança em SP o que ocorreu a partir do ano de 1990 , Iniciei as aulas sozinha, e o ingresso das duas convidadas, a partir de 1994 transformaria o que era apenas uma idéia no que é hoje a maior e mais tradicional escola de dança Oriental do Brasil.
Aysha Almee 90s |
90s |
Kahina / ano 2000 |
Nesrine 2003 |
Novos nomes serão adicionados ao longo das semanas, pois preciso checar com cuidado o início da vida profissional para não cometer enganos
Conto com vcs, neste processo
Observo que estou focando a linha do tempo em SP pois é onde tenho mais contato e conheço de perto a carreira de muitas que menciono aqui
Boa noite
Lulu
Comments are closed.
Vc e seus vídeos inspiraram e educaram toda uma geração e fez crescer o amor a dança em lugares onde nunca seria possível de outra maneira, sou exemplo vivo disso e por isso digo com convicção vc é mãe da dança do ventre no Brasil com vc iniciou a era das Luzes…
Amos, respeito, admiração, são adjetivos que passam longe da verdadeira definição que lhe cabe!!!
Boa noite gostei muito do Blog e admiro a Dança do Ventre. Peço autorização para publicar este post em meu blog http://www.colunaramonbarros.blogspot.com dando créditos a vocês. Podemos fazer uma parceria. Grato Ramon Barros
Este comentário foi removido pelo autor.
A trajetória da dança e sua difusão aqui no país foram resumidas muito bem em formato artigo… Parabéns, eterna professora de tantas professoras! O mundo gira hoje por pessoas como voc?: que fazem o que amam e fazem bem feito! S2
Muito lindo poder viajar no tempo através deste post. Eu tive meu primeiro contato com esta arte em 2001, e é muito importante para nós que estudamos poder ter esta perspectiva da Dança do Ventre em nosso Brasil, sobretudo no que se refere as bailarinas que fazem parte desta história tão linda e cheia de amor.
Nossa escola foi fundada em 1999, e tivemos a chance de conhecer Sherazade, e outra coisa que possuímos ainda são o videos didáticos, ainda não conhecemos nenhuma professora como Lulu, minhas filhas que tiveram o prazer de estar com voce algum tempo na shangrilá, dividem a mesma opinião que a minha a respeito dessas bailarinas incríveis que fizeram história.
Belo gesto seu, relembrar o início de tudo. A humildade presente em suas palavras te faz uma pessoa ainda maior e melhor, pois mesmo tendo consciência de ser a grande responsável pela propagação da dança do ventre no Brasil, fez questão de expor que antes já havia algumas personagens que escreveram as primeiras linhas dessa história. Acho belo também, citar suas companheiras de início de carreira, pessoas que estão nos corações e mentes de muita gente que teve a oportunidade de aprender com vocês, seja presencialmente ou por VHS, DVD… Sinto falta das revistas da Khan el Khalili, sinto falta da magia presente na dança nesse início, onde (para mim) tudo era mais belo, as roupas, as músicas, as coreografias, tudo tinha mais essência, menos moldes e menos clichês. Enfim, sua trajetória é linda, de muito sucesso, muita dedicação pelo que faz e isso reflete no que a gente vê. Nessa pessoa linda que você é, e nesse exemplo de profissional, bailarina e professora. As dançarinas do Brasil te admiram e creio que ainda terei a oportunidade de conhecê-la pessoalmente para poder beber dessa fonte de sabedoria e conhecimento que é você.
Até hoje seus vídeos são referêrencia para minha dança. Adorei seus conteúdo, amei sua história! Desejo sempre sucesso em sua trajetória! A conheci pessoalmente em um único workshop, adorei, espero revê-la! Bjs
Gostei muito dessa matéria. É sempre bom saber um pouco mais sobre a história dessa dança tão linda aqui no Brasil.